quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Podia dizer que só a mim é que acontecem estas coisas mas já vi pessoas serem atacadas por ursos, o que assim de repente me parece bastante mais sério

Andava eu placidamente a tirar fotos no meu último dia de férias no Terra Nostra Garden Hotel, em S. Miguel, Açores, quando me deparo com uma simpática família de cisnes negros num dos lagos. Imbuída do espírito do intrépito repórter da National Geographic, embora equipada como uma reles amadora com a minha estúpida Sony Compact, que leva cinco minutos a disparar, depois de ter levado dez a focar (stupid stupid camera, hate you), decidi (que brilhante ideia!)aproveitar umas pedras dispostas em intervalos regulares para chegar até meio do lago e tirar uma foto da família. Aqui está ela.


Notarão os cisnotos (?) (como raio se chamam os filhotes de cisne? eis uma boa questão, que não me apetece agora investigar, lamento) lá longe, cinzentos, meio desfocados, e globalmente pouco interessantes, e no canto inferior direito, um cisne adulto, assim a atirar para o grandote, de pescoço feito, firme e hirto como a barra de ferro do Professor Alexandrino, e que, vos garanto, me chegou lá do fundo de ao pé dos filhotes até onde eu estava em menos de cinco segundos. E perguntam vocês o que é que o cisne Fitipaldi queria? É bom de ver: pensou que eu lhe queria roubar as criaturinhas piadoras e veio tirar satisfações. Sim, sim, a reles criatura atacou-me! Fincou-me o seu estúpido bico, agarrou-se-me aos jeans e ali ficou a bicar e a esbracejar com as suas estúpidas asas a ver se me mandava ao charco.



A prova, em imagens, cortesia do meu digníssimo esposo, pese embora não ter apanhado os melhores momentos da coisa, preocupado que estava com o facto de eu efectivamente poder cair à água e não ter a máquina na selecção de cena correcta para documentar o momento e gozar-me até ao fim dos tempos.


O que vale é que eu sou uma pessoa extremamente calma. Não entrei em pânico, ciente de que quanto menos ligasse à criatura melhor me correria a vida, apesar de me apetecer imenso dar-lhe uma biqueirada na cabeça. Mas resisti. Estavam ali os pequenitos e ninguém gosta de ver o pai levar uma coça monumental, especialmente duma miúda. Os cisnes também têm sentimentos. E quem sou eu para traumatizar os patinhos feios!


Após umas cinco ou seis bicadas e uns dois ou três valentes puxões nas calças, o estúpido animal lá percebeu que:



a) não me estava a aleijar,


b) eu não lhe ia roubar os estúpidos filhotes,



e lá se acalmou. Aproveitei para voltar rapidamente para a margem, onde uma apoplética mãe ainda me passou um sabonete monumental 'ai parece impossível, tu fazes cada parvoíce, olha se cais à água, bla bla bla, ...és mesmo irresponsável, bla bla bla...'

Posso afirmar, com segurança, que o meu apreço pelos cisnes negros atingiu um mínimo histórico, e que estes estão agora cotados imediatamente a seguir aos indestronáveis gansos no meu top de aves absolutamente anormais*.



*aves que já me causaram prejuízo, a saber: gansos (perseguição furiosa) e pombos (bombardeio indecente numa ocasião em que estava a tocar guitarra e a tentar impressionar a minha parca audiência. Consegui: há que reconhecer que manter um acorde de sol maior com caca de pombo a escorrer dos dedos para as cordas não é para fraquinhos!
















































































quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cantas bem mas não me alegras



Li no ‘Le Figaro’uma entrevista com a primeira dama francesa, e futura mamã do princípe ou princesa do Eliseu, Carla Bruni. Apreciava muito a Senhora Sarkozy nos seus tempos de top model. Ela e a Karen Mulder eram as minhas favoritas, porque me pareciam pessoas relativamentes normais, apesar de extremamente giras e magras. Nunca achei piada à Linda Evangelista, nem percebo a histeria, e a Claudia Schiffer é uma cabra mamalhuda e com um cabelo demasiado espectacular para que eu me digne sequer comentá-lo. Sim, sim, tenho inveja, e depois? Haviam de ter a minha melena extra frizz, e com personalidade própria a ver se gostavam de ver as gajas do cabelo Pantene ou L’Oréal a exibir a cabeleira fluída e dócil. (Pequeno parêntesis: A cena do Pantene Liso e Sedoso, bla bla bla,...NÃO FUNCIONA!)

Anyway, falava a primeira dama de como Nicolas Sarkozy a tinha seduzido nos passeios pelo jardins do Eliseu com os seus conhecimentos de botânica. Aparentemente, o nosso Sarko é um rapaz versado na coisa, e até sabe a nomenclatura latina de várias espécies. Dizia a Carla que pensou ‘Meu Deus, tenho de casar com este homem, ele sabe os nomes em latim das rosas e das túlipas’. Por que razão ele terá querido casar com ela já é mais estranho, cá para mim foi mesmo só para se vingar da ex mulher, que por sinal o encornou com uma grande pinta, mas imagino os diálogos inflamados:





- E aqui à sua esquerda, querida Carrrrla, (és pouco boa, és!) tem a rara tulipa gesneriana, da família das Liliaceae. Não querida, a sua outra esquerda... isso é um maciço de Bambusa Arundinacea (é que era já atrás do bambu, ó boazona!)
- Oh Nicolas, (epá, vejo-te a mexer a boca e a fazer sons, mas não percebo nada do que dizes, homem!) que fantástiq que é isso tudo que me diz! Sinto-me très atraída pela sua pessoa intelectual, sei lá!
- Ah, querida Carrrrla, (tens um rabo pouco bom, tens, filha) o seu cabelo é tão sedoso, de certeza que o unta de Simmondsia chinensis (jojoba), para obter esse brilho e suavidade
- Oh Nicolas, por quem é... (pffff, ca monumental seca, ó homem quero lá saber da porcaria das plantas. Mas olha, gosto do teu Rolex!)
- Ah, que maçada, parece estar com frio - nota da autora: claro que tem frio, a estúpida não tem um grama de gordura. Até grávida é mais magra do que eu, a real cabra!- Vamos para dentro tomar um cházinho de Matricaria recutita (camomila alemã), o que me diz?
- (digo que preciso mas é de um Jameson depois desta injecção!)
- Pardon?
- não, nada, gosto muito de chá, pois é isso (não trouxe foi a viola, senão dava-te música a dobrar)
- Ah, Carrrla... (essas tuas pernas dão-me volta à cabeça, mulher!). Je suis très apaixoné pela sua pessoa física... digo, emocional . Oh Carrlla, épousez-moi!
- Ah, Nicolas, moi, primeira dama? (porra, até que enfim que vem a anilha! Estava a ver que ainda tinha de queimar o jardim para o homem se calar com as plantas!). Ora deixe cá pensar um pouco...olhe, tá bem, pronto, j’accepte! (mas continuo a cantar, que a mim ninguém me cala) - nota da autora: isso é que é pena!



Pindérica da gaja, não querem lá ver! A mandar-nos areia para os olhos. Chama-lhe Botânica, agora. No meu tempo era o bom do Oportunismo, mas agora é Botânica. Deve ser um acordo novo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Viva o Bio!



Sou pelo biológico. Completamente. Por mim usava produtos de agricultura biológica todos os dias. O problema: são estupidamente caros! Portanto não os compro; resigno-me à liga do pesticida e dos adubos e vou rezando enquanto lavo os meus verdes em água corrente, folha a folha, com o rigor possível.


Fico sempre feliz quando algum simpático conhecido dá produtos caseiros à minha mãe, especialmente porque acaba sempre por sobrar algum para mim. E foi assim que foi parar lá a casa a alface que protagonizou o filme de terror de ontem à noite. Pois que o meu plano era fazer uma saladinha de beterraba, alface e queijo feta (pouco!), que as férias fizeram estragos e quase nos ‘enta’ as coisas demoram (muito) mais tempo a ir ao sítio. Pois que saco da alface biológica e começo a depenicar algumas folhas para lavar. De repente, vejo umas patinhas a mexer...meia atordoada pela temporada no frigorífico, uma simpática vespa aparece-me por entre as folhas. Olha que giro, ainda bem que não lhe pus a mão em cima. Mandei-a rapidamente pelo ralo (sim, sim, sou pela vida, mas não de tudo!) e continuei o depenicanço. Olha outra! E mais outra...e ali, outra ainda. Nasciam-me vespas atordoadas da estúpida alface. Um espectáculo. Meti-a no saco, dei-lhe um nó e mandei tudo para o caixote do lixo. Pus azeitonas na salada. A 50 calorias cada uma. Que se lixe. Antes isso do que um choque anafilático se as bichas me acordam e me começam a picar.


Em suma, dêem-me químicos. DDT I love you. Etc.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Curiosity (almost) killed the cat

Boris é, como a maior parte dos gatos, um gato curioso. Curioso e invejoso, porque aparentemente o terraço dos vizinhos é melhor do que o nosso (ok, ok, não me correu bem a jardinagem este ano, vá) apesar de ser exactamente igual em área. Tento ao máximo evitar que eles saltem para o outro lado da cerca, mas acaba por ser quase impossível estar constantemente a vigiá-los. E, como os vizinhos raramente lá estão, acabo por contemporizar e alinhar nas suas ganas exploratórias, até porque não estragam nada e voltam sempre que os chamo (embora raramente à primeira e já me aconteceu ter de me socorrer de engodo (o pacote do leite resulta muito bem)).


Ora, o terraço não é um terraço comum. A meia altura do lado de fora começa uma espécie de telhadinho que faz a cobertura da varanda da sala. Como todos os telhados, tem um declive violento, e telha muito lisa. Uma combinação nada simpática para um gato explorador (e parvo!). Foi na terça feira. Tinha acabado de despir a farpela do trabalho e fui regar as plantas. Deixei os gatos a apanhar ar (os vizinhos não estavam mesmo, e estava um fim de tarde tão bonito) e fui à minha vida. Calculei que passassem para o terraço do vizinho, mas não me preocupei muito, não vem grande mal ao mundo e também é por pouco tempo.


Daí a pouco aparece Gato Gil a miar. Oh-oh! Gato Gil nunca é o primeiro a aparecer, muito menos de livre e espontânea vontade. Fui ver do outro. Não vi nada. Boris não estava no nosso terraço. Chamei. Ouço um ruído estranho, um ‘Scrishhh’. 'Scrischhhh'? 'Scrischhhh' não é o ‘cabum’ das patorras a aterrar na grade de metal que divide o espaço. Depois vem o ‘mmrrrrriaaauuauaauaau’. Gelei... mmrrrrriaaauuauaauaau é mau. É muito mau. Vi logo o que tinha acontecido. Correu-lhe mal o salto de volta e aterrou no telhado. Vou a correr com o coração nas mãos (já vi Gato Gil despencar uma vez, thank you very much), e vejo Boris encolhido, a miar desesperadamente e a escorregar devagarinho para o precipício. Não podia fazer absolutamente nada, não conseguia chegar-lhe sequer! Fiz a única coisa de que me lembrei: voltei para dentro e fui buscar o meu toalhão de banho. Com muito jeitinho, para não despencar também, estiquei-me toda para lhe colocar a toalha de modo a que ele pudesse agarrar-se a ela. O Deus dos Gatinhos estava comigo, e Boris, cujos miados aflitos já se deviam ouvir em Sintra, percebeu o que eu queria que ele fizesse e agarrou-se áquela toalha como um naúfrago a uma corda (ou como eu ao frasco de cornichons quando me dá a febre do vinagre. Whatever works for you).


Consegui içá-lo, são e salvo. Também se salvou da valente tareia que me apeteceu dar-lhe, mas não tive coragem de lhe bater quando peguei nele e lhe ouvi o coraçãozito a mil à hora.


Raio do gato, pá!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Da falta de chá

É uma coisa de sangue e é simples de explicar: não suporto os 'tios'. Aqueles tios cheios de manias, que falam alto e se borrifam literalmente para quem partilha o seu espaço só porque acham que, por terem um Mercedes no estacionamento, são mais do que os outros.


A minha família é de origens modestas. Não fui, de todo, criada em berço de ouro, mas também nunca me faltou nada. A minha irmã e eu fomos as primeiras da família e tirar um curso superior e temos uma vida razoável (tínhamos. Agora temos um Coelho e uma Troika, por isso não sei como vai ser daqui para a frente). Também nunca fomos bombardeadas com playstations ou roupas de marca, não por a minha mãe não nos querer dar, mas simplesmente porque nunca nos passou pela cabeça exigir-lhe fosse o que fosse. Sempre nos foi ensinado que as coisas não caem do céu e o valor do trabalho para as obter. Quero com isto dizer que a minha mãe, por modesta que fosse em recursos nunca poupou no tal cházinho que se dá em casa. E é por isso que eu, por pobre que seja em comparação com muitas pessoas, entro em qualquer lado com a cabeça levantada porque sei comportar-me, mesmo que só tenha cinco euros no bolso. Há coisas que não se compram, e educação é uma delas. A minha mãe é a pessoa mais correcta que conheço. Eu tenho mais mau feitio, mas aprendi o que tinha de aprender com ela, e também me prezo por ser uma pessoa socialmente apetrechada e correcta.



Ora há pessoas que não são socialmente apetrechadas nem correctas. Há pessoas que nem ao estalo lá vão. O que é pena, porque eu não me importava de perder algum tempo a tentar explicar-lhes várias coisas à bolachada. Mas adiante.


Tive oportunidade recentemente de passar um fim de semana numa herdade alentejana, aparentemente muito reputada, pelo menos pela fauna de tios e tiazocas que lá se encontravam. O primeiro pequeno almoço foi logo um remake dos ‘Pássaros’ de Hitchcock. Eu, qual Tippi Hedren, sossegadita a tentar servir-me do buffet do pequeno almoço e vilmente atacada por um bando de tios a passarinhar por cima de mim para conseguir chegar primeiro aos croissants. O hubby também foi cilindrado pela dondoca que decidiu preparar o biberão da cria (a cria com cinco anos, no comment) em cima da mesa do café e toda a gente teve de esperar que ela acabasse, o que levou algum tempo porque a débil mental não conseguia entender o código de cores dos termos: branco, castanho, azul. Não sei se é preciso um mestrado em física quântica para perceber em qual deles estaria o leite...


Se já não há pachorra para tios e tias no ambiente deles, que me esforço o mais possível por não frequentar (tenho medo que se me pegue alguma coisinha má), apanhá-los num ambiente pretensamente zen, é dose. É dose e é um galo do cacete. Porque não acho nada zen ter de levar com uma pirralha aos berros na piscina, no quarto (por azar mesmo ao lado do nosso), na sala de convívio, e tudo isto perante a passividade dos queridos pais embevecidos, quanto a mim perfeitamente incompetentes para a paternidade. Que ser pai não é só repetir ‘sim, princesa’ à cria e continuar a ler o jornal até que o pequeno monstro se canse de gritar pelas estrelitas e chocapics. (Hello??? Estamos aqui a tentar conversar e não nos conseguimos ouvir com a choraminguice da vossa criatura...) Ser pai também é (ou deveria ser) tentar não deixar o pequeno monstro partir uma chávena Villeroy et Boch. Bom, ok, ok, acidentes acontecem a todos, mas há uns acidentes que são tão escusados que até se tornam confrangedores. Um pirralho de cinco anos que tem o seu biberão de leite (nem vou comentar sobre o biberão naquela idade senão não saio daqui) não tem de mexer na louça que não está a utilizar. A mãezinha, em vez de depois dizer 'eu estava mesmo a ver que isso ia acontecer' (querem ver que a culpa ainda foi da chávena!!!) tinha levantado o rabo e tirava-lhe a chávena da mão. Como o rabo também não era pequeno (in your face!), admito que tenha tido dificuldade na rapidez da reacção mas se se a pedagogia preventiva não vai a tempo, então que se use a punição para memória futura. Que tal uma repreensão e obrigar a pequena vândala a pedir desculpa ao empregado? Na pior das hipóteses, pedir desculpa por ela. Nada. Partiu-se? Que se limpe! Estamos a pagar, não estamos? Então sirvam-nos! Um espectáculo.


Curiosamente nós até já tinhamos pago, e até queriamos almoçar sossegados à beira da piscina, mas com aquele chinfrim todo até o McDonalds de Beja acabou por ser o supremo nirvana. Não estava nos nossos planos um fim de semana zen com birras e gritarias no menu. Foi brinde? Dispensávamos.


Como disse no início: Odeio tios. So shoot me.


PS: sou, sou, sou uma cabra insensível e rigorosa. Não gosto de pirralhos mal educados. Para isso tinha levado os cães que obedecem a regras simples e se sentam quietos quando os mandamos sentar quietos. E têm a grande vantagem de ficarem quietos em silêncio, e não incomodar ninguém.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lisboa no seu melhor

Que Portugal é um país gerido por gente bizarra, já todos nós sabemos. Quem não sabe anda desatento. Ou isso ou vive de rendimentos sociais ou de grandes fortunas e está-se um bocado nas tintas para o que vai acontecendo com quem efectivamente trabalha e contribui para o bolo. Ainda assim, continuamos com pretensões de modernidade e de adesão aos esquemas muito louváveis de outras cidades europeias e agora deu-nos para a preocupação da Mobilidade. Mas Lisboa, à semelhança do nosso novo governo, gosta de inventar: será com certeza a única cidade europeia em que a semana da mobilidade causa entropia a quem já não circula de carro. Lisboa há-de ser a única cidade europeia em que a porra da mobilidade implica a mudança das paragens dos autocarros e uma caminhada extra até meio da António Augusto Aguiar, por sinal uma rua simpática de subir!



Os velhinhos que são passageiros frequentes do autocarro número 7 da Vimeca que, incidently (gosto muito desta palavra), tem como destino um Hospital (!) hão-de achar muita piada a mais cinco minutos a pé e a subir.

Pessoalmente, como tenho uns quilinhos a abater, estou-me um bocado nas tintas, apesar de gostar pouco que me imponham coisas sem me explicarem porquê. O que já não acho tão bem é a Mobilidade ser desculpa para a Câmara arranjar mais uns patrocínios das cervejeiras que montaram uns insufláveis no Parque Eduardo VII e cortaram o trânsito ali, vá-se lá saber porquê. O que é ainda mais irónico é cortar-se o trânsito da rua de onde só saem autocarros, e o utente, se quiser apanhar o autocarro que já lhe custou a vinheta mensal, ter de subir uma rua a respirar o escape dos carros que, justamente, deveriam ser o alvo a abater nesta semana da Mobilidade. Sou só eu ou está tudo doido neste país?



PS: e já mencionei o facto desta nova paragem improvisada ficar mesmo em frente do parque de estacionamento do Ritz, e termos de nos afastar na fila para deixar entrar e sair os carros? Não tinha mencionado, pois não? Pois, mas é o que temos.