sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Porque náo sei se o mundo não acaba mesmo hoje


Deixo já aqui os meus votos de Boas Festas, devidamente acolitada pelos meus elfos caninos e felinos.  Um Santo Natal, e muita esperança para 2013.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Natal já não é o que era


Ontem fui às compras. Não me organizei, e ando, como boa tuga,  no desespero. Desespero esse que me fez ligar à minha irmã e perguntar-lhe ‘olha lá, casaco ou pullover, cinzento ou azul eléctrico, agora és S ou ainda M?”. Resposta, tão desassombrada quanto a pergunta: “ Casaco. Azul. Nunca fui S, pá!!!. Espera, em que loja estás?” “na...” Ah, ok, então é mesmo  o M...”

E é isto a magia do Natal este ano... Não estou orgulhosa, pois claro que não,  e tenho de dar razão aos cépticos do Natal e aos arautos da desgraça que o qualificam como época dada à histeria e hipocrisia colectiva. É verdade que gostamos de dar presentes, mas não é menos verdade de que dispensávamos o stress envolvido en comprar presentes para 17 ou 18 pessoas - fora os que estão longe e não vão estar na consoada mas a quem temos/queremos enviar um mimo na mesma. Não é menos verdade que se acaba, não raras vezes, com um ataque de nervos porque não comprámos nada do que gostaríamos e ainda assim gastámos o dobro do que devíamos.  Acaba-se muitas vezes a deitar o Natal pelos olhos ainda antes de ele começar. Este ano estou assim. Sem paciência. A ideia de entrar nas lojas já me causa agonias. Ainda assim esforço-me por encontrar um presente giro ou útil. O que é mais do que muita gente faz por mim. Que a dois dias (uteis) do Natal me enviem um email “Olha, este ano estou sem ideias. O que queres de presente?” não faz nada pelo meu espírito natalício. Mas como a bem da minha sanidade mental adoptei o moto “Nem quero saber” até que as festas acabem, acabei de muito disciplinadamente  enviar uns links da FNAC para a minha amiga de Toulouse escolher um CD e não ter muito trabalho a pensar no que há-de enviar-me. Bem, é certo que eu também lhe enviei um pacote da AMAZON, mas pelo menos perdi tempo a pensar no livro certo para ela, o marido dela e os dois filhos...Mas dá trabalho o inverso. Por isso, eu que escolha, e mande o link e ela paga e manda entregar. Um cheque num envelope faria o mesmo efeito e poupava nos custos de entrega. Digo eu. Mas isto sou eu que hoje dei para me por a pensar demais. Depressa! Modo off. Moto on:  Nem quero saber!
Siga, siga. Siga, que só faltam cinco dias e depois acaba!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quem precisa do Pai Natal quando tem um gajo como o Gaspar


Recebi ontem um presente. Da Autoridade Tributária. Gostamos sempre de ver os envelopeos dos acólitos do gasparzinho na caixa do correio.  Eu gostei imenso. Porque descobri que  é bom viver em Portugal. Aliás, é óptimo viver em Portugal. Especialmente desde que o PSD foi para o poder. Portugal é o único país do mundo onde as coisas valorizam quanto mais velhas e expostas à intempérie estão. Sou uma mulher rica e não sabia, é o que vos digo! Qual bacalhau para a consoada! Caviar, meus amigos. Caviar e Veuve Cliquot, que não faço a coisa por menos. Sou a rainha Midas, tudo o que possuo vale ouro. Ah, tanto ano na ignorância, tanto ano a poupar porque não se sabe o dia de amanhã e afinal estou sentada em cima de um investimento que me valorizou 57% em 3 anos e nem desconfiava! Ando eu maltrapilha a comprar na Mango quando podia por os pelintras dos angolanos da Prada da Avenida da Liberdade todos no chinelinho! Ó Gaspar, pela tua rica saúde, porque levaste tanto tempo a dar-me essa boa nova??? Porque não me disseste mais cedo que a minha casa vale para ti mais do que o seu valor de mercado actual?  Queres comprá-la pelo valor que achas que ela vale, Gaspar???? É que fazemos já a escritura e passas tu a pagar o IMI da tua fantasia, ó meu grande filho da p%#&!


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Carta abreviada ao Pai Natal


Querido Pai Natal. 

Tenho uma lista preparada para ti, que só te enviarei no dia 22 que não quero que te andes a cansar e a gastar dinheiro se os Maias afinal tiverem razão.

Mas precisava de uma coisa antes de dia 22, Pai Natal, e só tu é que me podes ajudar. É uma coisa que não pode esperar  e que tens de fazer já já.  Antes que seja tarde demais. Antes que trevas de Godinhor se abatam de vez sobre Alvalade. Sabes o que é, Pai Natal? Já que o nosso Chavez do Lumiar não larga a cadeira nem por nada, e só faz merda atrás de merda sem que ninguém o mande internar, peço-te, Pai Natal, tu diz ao Rudolfo que venha cá abaixo num instantinho e dê uma cornada no outro palhacinho do Jesualdo que o mande de volta lá para o planeta de onde ele veio, antes que  bote o pé no estádio e e me dê cabo do resto.

Pai Natal, imploro-te! Já ontem tive de tirar a faca das mãos da minha irmã para ela não abrir os pulsos e a duras penas não meti eu a cabeça dentro do forno.


O caso é sério, Pai Natal! Tic tac tic tac... O outro já lambuça os beiços incompetentes, não podemos deixá-lo chegar a Lisboa!!! 

MANDA-ME JÁ ESSA RENA!!!! 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Foi só para me lixar o serão, não foi?


Querida FOX via MEO

Não sei se o Relvas também te botou a mão e anda a brincar aos programadores para chatear (ainda mais) os honestos assalariados que chegam a casa cansados e querem relaxar, mas, se não foi ele, foi alguém por ele e gostaria, ainda assim, de lhe ir à tromba. Porque - e não sei se reparaste - a terceira série dos “Walking Dead”, que ainda não tinha acabado,  desapareceu do mapa. Puft...onde estão os mortos vivos?  NO CIBERESPAÇO!!!! Ora eu sei que é uma série desprovida de conteúdo, fútil e inverosímil, mas eu gosto. Gosto de ver cabeças a explodir e sangue a jorrar de feridas impossíveis. Gosto do som dos crânios a rachar quando se lhes dá uma catanada furiosa. Gosto da agonia desesperada do morto vivo quando a carne humana lhe escapa. É a minha droga das quartas feiras. E acho francamente mal uma pessoa querer relaxar, dar ao comando e... nada. Ninguém quer saber da nova série que estreou no lugar dos mortos vivos: não precisamos de saber os escândalos de Washington porque temos muito melhor em S. Bento, e todos os dias. Começas a irritar-me, FOX via MEO. Já me basta ter de pagar o estúpido canal (blarghhhhh) benfica porque faz parte do pacote obrigatório. Agora deixar de ver os meus os meus cadaveres ambulantes em decomposição a cair como moscas e visualizar o meu accionista em cada um deles??? Julgo que te falha o alcance dessas iniciativas irreflectidas, FOX! 

GIMMI BACK MY WALKERS!!!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Digo eu assim sem perceber nada do assunto


Faz-me alguma confusão o suicídio. Não vou aqui debater se é cobardia ou não, porque acredito que cada um sabe de si. Penso que acaba por ser, na maior parte dos casos, um caso de profundo egoísmo. E porque estou a pensar nestas coisas nesta bela tarde de outono? Bem, porque acabo de ler que a enfermeira que se deixou enganar pelos dois tontinhos - que, espero, tenham já às costas o merecido processo disciplinar/criminal e aprendam a  lição– deixou carta de suicídio à família. Portanto, diz que a senhora suicidou-se mesmo. Lá se vai, portanto, a teoria do MI5 a castigar a terrível delatora. Enforcou-se , ao que consta. Dúvida número um: expliquem-me, por favor,  como é que uma enfermeira, com acesso a seringas, morfina e afins, prefere agonizar durante os onze segundos que, diz quem sabe, demora a morte por enforcamento. Dúvida número dois: o motivo. Diz-se que terá ficado envergonhada por se ter deixado enganar. Bem, é certo que a senhora não devia ser muito esperta para achar que a Rainha de Inglaterra ia pegar no telefone e ligar directamente para um hospital para saber novidades da sereníssima  enjoada, atingida por essa doença raríssima chamada gravidez. Volto à minha questão: a humilhação é razão suficiente para se deixar dois filhos e um marido, demais família e amigos, destroçados? Estou em crer que não. Então o que mais? Falta profissional? Não me parece ter existido. Ao que parece esta enfermeira só terá passado a chamada para o serviço onde a enjoadinha mor gasta o dinheiro do erário inglês. Talvez para lixar a vida aos dois animadores? Tsk tsk, era um processo e ainda ganhava dinheiro com a história...Portanto, continuo sem perceber a lógica do raciocínio da senhora. Fraqueza de cabeça parece-me o diagnóstico mais acertado. Que uma pessoa se mate por não ter dinheiro para viver, por não ter razão para viver ou porque está doente e quer abreviar o sofrimento, ou porque deu uma de Bruce Willis e quer salvar o mundo do Armagedão, ainda percebo. Agora por causa da Kate Middleton, já acho um bocadinho de mais.  Desculpem lá, mas se calhar reconsideravam-se algumas prioridades aqui...

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Porque a humildade é uma coisa bonita, ainda que nos obrigue a assumir que afinal não somos masters do Universo

  Venho aqui publicamente assumir a minha azelhice técnica




Que alma caridosa me pode dizer como é que se formata  o blogue para que se possa responder aos comentários logo abaixo do comentário a que se quer responder? É que fica muito mais giro... e eu já andei aqui às voltas e não encontrei...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Custa a acreditar, amigo...

É, eu também ainda não estou em mim.
Diz que é feio uma senhora dizer palavrões. Por isso vou remeter-me a um prudente silêncio e vou ver se vejo um filme que não seja de terror. Apre, que Deus odeia-nos mesmo. 

É feio dizer palavrões. É feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrõesÉ feio dizer palavrões.

Alguém em dê um Jameson. Puro. Já.
ARGHRRRRRRRRRRRGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Olhem quem está de volta


Estreia dia 13.
Sou capaz de ir ver. Embora ache que sem o Viggo Mortensen (Aragorn) isto é capaz de ter (muito) menos piada. Não sei, digo eu assim de repente.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O governo também deve andar a fazer consultadoria na Fertagus

Tinha para mim que a Fertagus ainda era a única companhia de transportes que tinha alguma consideração pelos seus utentes. É certo que pagamos realmente pelos passes, mas viajamos comodamente, geralmente a horas e sem percalços de maior. Isto até há uns tempos atrás. Coincidência ou não, desde que se fala no corte das PPP, o serviço tem vindo a piorar, sendo que tenho as seguintes queixas e sugestões aos senhores administradores que se abotoam com os meus noventa e sete euros de passe mensal:
a) não sei se já notaram, mas a janela do primeiro banco da terceira carruagem do comboio das 7:43, que se não sabem, deviam saber é o meu banco, tem uma infiltração há meses. E sim, fui eu que atasquei a janela de lenços de papel, na vã esperança de estancar a fuga. Não resultou, pelo que solicito que vedem aquilo como deve ser.
b) não aprecio que o comboio das 7:43 saia às 7:57, sem que nos seja dada uma satisfação.
c) não aprecio que depois dos 15 minutos sem informação o maquinista saia disparado da composição e inicie uma gesticulação excitada para indicar a linha do outro lado como quem diz 'é melhor correrem, bando de imbecis, se quiserem apanhar o comboio seguinte porque este já não sai daqui'. Não sei se está nas condições particulares do meu título de transporte que tenho de saber linguagem gestual para poupar trabalho aos agentes comerciais de usar o sistema de altifalantes, mas suspeito que não.
d) sobre a vossa ideia boçal de poupar uns trocos e acabarem com o funcionário nas cancelas do parque, obrigando as pessoas a ir à bilheteira para fazer o pagamento do mesmo, tenho a dizer o seguinte: 
d1) As filas homéricas que ontem presenciei na estação eram dignas do pior cenário de racionamento de um país terceiro mundista
d2) obrigar as pessoas a permanecer quarenta minutos numa fila para fazer o pagamento de 1,60€ de parque diário é ridículo e justifica plenamente os excessos que passageiros exaltados acabaram por cometer, fruto da absoluta frustração perante a passividade absolutamente lamentável do pessoal da bilheteira
d3) a estes senhores e senhoras, tenho a dizer mais isto: em vez de fazerem cara de frete e despejarem a frustração pessoal pela sobrecarga de trabalho estúpido que esta solução iluminada origina, e responder mal aos utentes que, lamentamos profundamente, têm todo o direito a fazer a reclamação que entenderem e a solicitar a presença de um responsável se o funcionário é manifestamente incompetente para lidar com a situação, não seria pior terem dois dedos de testa e chamarem reforços.
d4) a resposta 'acha mesmo que a esta hora há um responsável aqui???' não é aceitável. Se não há, devia haver. É chamarem-no para ver, por si, a estupidez de implementação que fez.

Cereja sobre o bolo: quando finalmente saí do parque constatei que as cancelas estavam abertas. Nem piquei o título. É má fé ou não é má fé? É que na fila ainda ficaram, seguramente, mais de cem pessoas, muitas das quais com os filhos à espera na escola, a cumprir escrupulosamente a sua parte do contrato quando podiam, e deviam, quanto a mim, ter saído do parque sem fazer o pagamento por impossibilidade de o fazer em tempo útil. Peninha, é o que temos!
Dizia uma senhora ' a vossa sorte é que o povo é manso'. E é. Só reclama de papelinho, para depois receber em casa respostas de agradecimento pelo contacto, e ficar a saber que não tem razão nenhuma, que a Fertagus é que sabe e que o utente é estúpido e inconveniente por estar a dar trabalho aos que ligam a chapa cinco para responder. 

(hã, hã, foi mesmo movimento o que ontem se viu)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O desejo secreto da maioria dos portugueses


Porque sou uma querida e não quero que vos falte nada.